Você vai viajar para o exterior este mês ou no próximo? Veja dicas para evitar prejuízo com alta do dólar. Dicas de viagem internacional.
Tente compensar a alta economizando nos gastos no destino
Se a viagem já está marcada, faça um planejamento de custos levando em conta a cotação elevada e tente reduzir os gastos com itens opcionais. Se a hospedagem ainda não tiver sido contratada, reserve o antes possível, para garantir opções com melhor custo/benefício.
Reduza o número de passeios pagos e procure atrações gratuitas -- muitas cidades possuem, por exemplo, tours a pé guiados com voluntários, que recebem apenas gorjeta pelo trabalho. Pesquise o transporte mais barato para ir do aeroporto até a cidade e para deslocamentos internos. Também vale procurar na internet promoções e cupons de desconto para lojas e restaurantes no país de destino – os Estados Unidos, por exemplo, têm muitas opções do tipo.
Compre a moeda estrangeira aos poucos
A recomendação geral dos especialistas é que o turista compre a moeda estrangeira com antecedência, gradativamente. Isso dilui o risco cambial e permite pagar, no total, um valor médio entre as cotações. Um exemplo: se o viajante precisar de US$ 1.000 para uma viagem, pode comprar US$ 200 por mês durante cinco meses.
Como não há previsão de baixa da moeda americana em curto prazo, quem estiver com viagem marcada para até o fim deste ano deve começar a comprar dólar já. Se a viagem for para 2014, pode valer a pena esperar para ver se a moeda baixa um pouco.
Fuja do cartão de crédito
Apesar de ter algumas vantagens -- a aplicação de uma cotação um pouco mais baixa do que a do dólar turismo e o acúmulo de pontos em programas de milhagem --, o cartão de crédito é considerado pelos especialistas ouvidos pelo G1 a pior opção para pagar os gastos no exterior, especialmente em época de instabilidade cambial.
Isso porque é preciso arcar com um imposto elevado -- o IOF de 6,38%, que foi instituído pelo governo na época em que o dólar estava baixo, mas não foi reduzido mesmo com a alta da moeda americana.
Além disso, a cobrança não é feita sobre a cotação do dólar no dia da compras, e sim no dia do vencimento da fatura, o que pode trazer surpresas desagradáveis caso o dólar suba muito -- um risco considerável em períodos como o atual. Por último, caso o gasto seja maior do que o previsto e o pagamento tenha que ser parcelado, será preciso arcar com juros muito altos.
Leve dinheiro em espécie e em cartões pré-pagos
O mais recomendado é levar uma parte de dinheiro em espécie e outra em cartões pré-pagos. Substitutos dos traveller checks, esses cartões são carregados na moeda estrangeira antes da viagem, no Brasil, e são amplamente aceitos em vários países.
Eles trazem as vantagens de serem mais flexíveis – é possível carregá-los durante a viagem, se necessário -- e mais seguros – pois podem ser bloqueados em caso de perda ou furto. Além disso, geralmente a cotação aplicada é mais vantajosa do que a do câmbio em espécie.
Negocie com as agências de viagem
Muitas operadoras estão fazendo promoções e negociando descontos com hotéis e companhias aéreas para não afastar os clientes nesta época de alta do dólar. Pergunte se não é possível obter preços mais baixos, já que o câmbio não está favorável.
Em dólar ou em real?
Se a loja der a opção de fazer o pagamento de uma compra na moeda estrangeira ou em reais, verifique qual cotação está sendo usada antes de escolher. Em geral, o melhor é pagar na moeda estrangeira, já que a cotação da loja muitas vezes não é boa.
Avalie se vale a pena seguir com os planos
Se o plano era viajar para fora do país, mas as reservas ainda não tiverem sido feitas, faça um orçamento para decidir se ainda vale a pena ir nesse momento de pico da moeda estrangeira ou se é melhor adiar os planos para depois que o dólar estiver mais estável. Mudar para um destino nacional também ajuda a evitar problemas com o câmbio.
Se a viagem já está marcada, faça um planejamento de custos levando em conta a cotação elevada e tente reduzir os gastos com itens opcionais. Se a hospedagem ainda não tiver sido contratada, reserve o antes possível, para garantir opções com melhor custo/benefício.
Reduza o número de passeios pagos e procure atrações gratuitas -- muitas cidades possuem, por exemplo, tours a pé guiados com voluntários, que recebem apenas gorjeta pelo trabalho. Pesquise o transporte mais barato para ir do aeroporto até a cidade e para deslocamentos internos. Também vale procurar na internet promoções e cupons de desconto para lojas e restaurantes no país de destino – os Estados Unidos, por exemplo, têm muitas opções do tipo.
Compre a moeda estrangeira aos poucos
A recomendação geral dos especialistas é que o turista compre a moeda estrangeira com antecedência, gradativamente. Isso dilui o risco cambial e permite pagar, no total, um valor médio entre as cotações. Um exemplo: se o viajante precisar de US$ 1.000 para uma viagem, pode comprar US$ 200 por mês durante cinco meses.
Como não há previsão de baixa da moeda americana em curto prazo, quem estiver com viagem marcada para até o fim deste ano deve começar a comprar dólar já. Se a viagem for para 2014, pode valer a pena esperar para ver se a moeda baixa um pouco.
Fuja do cartão de crédito
Apesar de ter algumas vantagens -- a aplicação de uma cotação um pouco mais baixa do que a do dólar turismo e o acúmulo de pontos em programas de milhagem --, o cartão de crédito é considerado pelos especialistas ouvidos pelo G1 a pior opção para pagar os gastos no exterior, especialmente em época de instabilidade cambial.
Isso porque é preciso arcar com um imposto elevado -- o IOF de 6,38%, que foi instituído pelo governo na época em que o dólar estava baixo, mas não foi reduzido mesmo com a alta da moeda americana.
Além disso, a cobrança não é feita sobre a cotação do dólar no dia da compras, e sim no dia do vencimento da fatura, o que pode trazer surpresas desagradáveis caso o dólar suba muito -- um risco considerável em períodos como o atual. Por último, caso o gasto seja maior do que o previsto e o pagamento tenha que ser parcelado, será preciso arcar com juros muito altos.
Leve dinheiro em espécie e em cartões pré-pagos
O mais recomendado é levar uma parte de dinheiro em espécie e outra em cartões pré-pagos. Substitutos dos traveller checks, esses cartões são carregados na moeda estrangeira antes da viagem, no Brasil, e são amplamente aceitos em vários países.
Eles trazem as vantagens de serem mais flexíveis – é possível carregá-los durante a viagem, se necessário -- e mais seguros – pois podem ser bloqueados em caso de perda ou furto. Além disso, geralmente a cotação aplicada é mais vantajosa do que a do câmbio em espécie.
Negocie com as agências de viagem
Muitas operadoras estão fazendo promoções e negociando descontos com hotéis e companhias aéreas para não afastar os clientes nesta época de alta do dólar. Pergunte se não é possível obter preços mais baixos, já que o câmbio não está favorável.
Em dólar ou em real?
Se a loja der a opção de fazer o pagamento de uma compra na moeda estrangeira ou em reais, verifique qual cotação está sendo usada antes de escolher. Em geral, o melhor é pagar na moeda estrangeira, já que a cotação da loja muitas vezes não é boa.
Avalie se vale a pena seguir com os planos
Se o plano era viajar para fora do país, mas as reservas ainda não tiverem sido feitas, faça um orçamento para decidir se ainda vale a pena ir nesse momento de pico da moeda estrangeira ou se é melhor adiar os planos para depois que o dólar estiver mais estável. Mudar para um destino nacional também ajuda a evitar problemas com o câmbio.